terça-feira, 19 de dezembro de 2006
Vacaciones
As trilhas são muitas, os espaços vazios foram preenchidos e as experiências das melhores.
O ócio realmente pode ser um dos momentos mais criativos para um ser humano - mesmo que seja imposto, causado, decidido pelas leis da rotina.
Momento perfeito para ouvir de Pretenders a Billie Holliday, tomar cerveja numa tarde de sol, de bons livros lidos, de fuçar um sebo no centro da cidade, beijar os melhores amigos, os amigos, fazer mais amigos, sentir. E como sentir é bom... até a brisa da praia fica diferente: com cheiro e gosto doce. As cores são outras e às vezes com o turbilhão do dia-a-dia, a gente nem pára para percebê-las.
A liberdade é boa e imprescindível, só que na maioria das vezes a gente nem sabe.
Trilha dedicada às férias:
"Dancing with myself"- Billy Idol
"Cheek to cheek" - Ella Fitzgerald e L. Amstrong
"Don´t get me wrong" - The Pretenders
"Hey Joe" - Jimi Hendrix
"Kashmir" - Led Zeppelin
"Is this it" - Strokes
"I am mine" - Pearl Jam
"Don´t explain" - Billie Holliday
"Shiver" - Coldplay
Clip legal visto no período ocioso: "Cellphone´s dead" do Beck
http://www.youtube.com/watch?v=pPNuQT9bx_M
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
Precisa-se
Prometo ser simpática, me comportar, não falar alto, beber pouca cerveja e não sumir no show também.
Propostas favor entrar em contato.
Shows do Coldplay: 26,27,28 de fevereiro na Via Funchal SP
https://viafunchal.showare.ch/General/ShoWareFrontEndPortalHome.aspx
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
Sensação do verão
Vigarice ou verdade? Será que o Axé vai deixar isso acontecer? Ou teremos uma versão de Ensaio de verão anunciado como Harper + Asa ou Ben e Babado, com direito a camisa?
Façam suas apostas.
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Paleolítico.
O melhor de tudo é que às vezes esqueço da minha idade.
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
Doce, dessa vez
Hoje me veio as lembranças da falta de carisma, singeleza, simpatia, mesmo – sou meio rude com as pessoas, meus amigos que o digam. Lembrei de alguns casos de pessoas que são meio avessas às pessoas e tem momentos que penso se não sou assim. Comecei a escrever isso ouvindo uma música linda, que indico para quem gosta de qualquer coisa, até do mórbido Axé Music – a nova do Pearl Jam, chamada Parachutes.
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
terça-feira, 3 de outubro de 2006
Canja gaúcha
Blog do Canja Rave: http://www.canjarave.blogspot.com/
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
Valor do voto: R$ 7,10
GUSTAVO IOSCHPE é mestre em desenvolvimento econômico pela Universidade Yale (EUA)
sexta-feira, 25 de agosto de 2006
Mentira gratuita
Por Viveca Santana
Outro dia vi uma campanha que a MTV está divulgando, que trata disso e um comentário no Jornal Folha de SP sobre a liberdade de expressão neste aspecto. A descrença é generalizada - há candidatos que lembram personagens de um circo, com idéias mirabolantes e atuações patéticas. E a liberdade parece que já era - que diga o Alexandre Garcia, demitido* por opinar e expor suas idéias, também de graça, na TV em um Jornal típico do café da manhã dos ditos formadores de opinião.
O que se ouve no horário gratuito são promessas que infelizmente a maioria dos brasileiros nem acreditam mais e são obrigados a escutar - indico aos leitores do blog a assistirem à programação eleitoral sem áudio, atentando para o lettering e para a atuação dos candidatos: o texto é o mesmo sempre. As promessas inconsistentes e esdrúxulas. A vontade de enganar é igual a da eleição anterior. E acreditam que os eleitores são bobos, palhaços do circo de lona verde e amarela que perdem a memória de 4 em 4 anos.
Indico: http://www.youtube.com/watch?v=Sa4UfYbH194
* É a informação que rola na net. Quem souber novidades sobre o caso, comments por favor.
terça-feira, 15 de agosto de 2006
Convescotes
Art Brut (Motomix Art Music, SP – 16/09)
Beastie Boys (TIM Festival, 26 a 29/10)
Clap Your Hands Say Yeah * (TIM Festival, 26 a 29/10)
Cardigans (Campari Rock: SP – 06/09; Florianópolis - 08/09; BH – 09/09)
CocoRosie (The Week, São Paulo, 30/08 e 31/08*; No Ar Coquetel Molotov, Recife, dia 01/09; Circo Voador, Rio, 02/09)
Daft Punk (TIM Festival, 26 a 29/10)
Devendra Banhart (TIM Festival, 26 a 29/10)
Franz Ferdinand (Fundição Progresso, Rio – 14/09; Motomix Art Music, SP – 16/09)
Gang Of Four (Campari Rock: SP – 06/09; Florianópolis - 08/09; BH – 09/09)
Gogol Bordello* (TIM Festival, 26 a 29/10)
Goldfrapp* (TIM Festival, 26 a 29/10)
Ladytron (Nokia Trends, 1/9, DJ set, D-Edge, São Paulo)
New Order (Brasília 04/11; Estádio Mineirão, BH - 11/11; Via Funchal, SP – 13 e 14/11; Armazém, Rio – 16/11)
NOFX (Claro Hall, RJ, 29/9; Espaço Barigui, Curitiba, 30/09; Credicard Hall, SP, 1/10; e Pepsi Stage, Porto Alegre, 3/10)
Patti Smith (TIM Festival, 26 a 29/10)
Peter Hook, do New Order, DJ set (Motomix Art Music, SP – 16/09)
Radio 4 (Motomix Art Music, SP – 16/09)
Rubin Steiner (No Ar Coquetel Molotov, Recife, dia 2/9)
Robbie Williams (Estádio do Flamengo, Rio – 18/10)
Spleen (abertura CocoRosie, The Week, SP, 30/08; No Ar Coquetel Molotov, Recife)
The Ataris (Credicard Hall, SP, 08/09; Claro Hall, Rio, 09/09; Espaço Callas, Curitiba, 10/09; Bar Opiniao, POA, 12/09)
Tortoise(Circo Voador, Rio - 01/09; No Ar Coquetel Molotov, Recife - 02/09; Sesc Santana, SP - 05 e 06/09)
Underworld (clube Indústria, SP - 14/11; Creamfields, Rio 18/11)
Yeah Yeah Yeahs (TIM Festival, 26 a 29/10)
(*) Não confirmado
Fonte: http://lucioribeiro.blig.ig.com.br/ (que indico: é muito bom)
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
O pão e o Circo
Todos muito sorridentes, afáveis e amigos do povo. E o mais engraçado é que o povo acredita. E vota.
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
Revista argentina de humor critica "correção política" na AL
sexta-feira, 21 de julho de 2006
Um Cabernet Sauvignon, por favor.
Hoje não vou escrever sobre rock. Tenho sido bem déspota, falado apenas de coisas que eu gosto, que eu ouço, que gostaria que todos tivessem a oportunidade de conhecer - admito.
Terei o meu dia de menina chic, clássica, caracterizada de bolsinha Louis Vuitton a tiracolo e scarpin - afinal todos temos um segredo escondido e ainda não consegui ser democrática, me perdoem.
Aos apaixonados por filmes antigos que são o retrato do romantismo que já não vemos faz tempo, do tempo em que se ía ao cinema de mãos dadas com o namoradinho comportado e das vozes lindas, das divas inalcansáveis do Jazz, e dos discos de Vinil, apresento-lhes a minha paixão, Nina Simone.
Claro que alguns já conhecem essa senhora, talvez em audições obrigatórias de algum pai, que no Domingo obrigou toda a família a ouvir todos os discos empoeirados que tinha em casa, da Nina, do Ray Coniff e sua orquestra ("parararará..."), do Roberto Carlos e do Raul ( ou por ter uma gosto legal, saudosista mesmo).
Nina é uma das cantoras mais representativas do Soul e do Folk americano - alguns acreditam que seja até uma das divas nascidas em solo alagado de New Orleans mas, hã-hã, a dona é da Carolina do Norte um dos berços Jazzistas (ops, ela odiava que a considerassem uma cantora de Jazz, achava coisa de branco - a dona era ativista das boas).
Para os que amam solos de piano é um prato cheio e gostoso de ouvir tomando um bom vinho. Tá. na primeira vez que você ouvir pode até pensar que trata-se de uma cantora Gospel/Mórmon pela sua voz forte, intensa e extremada mas, com certeza após ouvir " My baby just cares for me" e "I put spell on you" ( que inspirou até o "tralalá" lindo dos Beatles em "Michelle"), ou uma das suas interpretações de baladas francesas, muda de idéia ( se você tiver 10% de romantismo, pelo menos, correndo nas veias).
Há até quem tente dar uma imitada atualmente, tocando piano e cantando - bem difícil comparar.
sexta-feira, 16 de junho de 2006
"Franz Ferdinand é escalado para 4ª edição do Motomix"
quinta-feira, 11 de maio de 2006
Suspensório
sábado, 15 de abril de 2006
O ócio não-criativo
Por Viveca Santana
Ah! os feriados... sempre com consequências arrasadoras para os que não viajam e não têm absolutamente nada para fazer. Há quem tente ensaiar a leitura daquele livro guardado faz um bom tempo e que descaradamente está lá nos “Preferidos” do Orkut, como um dos queridos e amados. Ou aquele que tenta ter o seu dia de faxineira e planeja arrumar o quarto em escombros. Ou os saudáveis que acordam bem cedo, com toda a parafernália de praia, a família e mais o cachorro, felicissímo em poder enterrar o focinho na areia.
Como sempre, acabei acordando muito tarde, ainda com aquele gosto de sono nos lábios (procurando um motivo para levantar), com uma xícara imensa de café amargo, visão ainda embaçada, indo em direção do computador com o desejo de escrever algo interessante.
Obviamente passei pelas etapas básicas: olhar o Orkut, o e-mail e as conversas frívolas do msn (acabaram com as necessidades sensitivas) - para os que não foram lembrados e carentes, resta o desolamento e a corrida por enviar scraps para alguém responder.
Estas situações tediosas servem pelo menos para pensar nas coisas mínimas que deu pra esquecer no cotidiano, no que você não vai fazer nunca mesmo, ou para acabar com seu dia, lembrar de todas as frustrações que se tem. Descobri neste último que tenho algumas, bem simplórias, tipo vontade de aprender a tocar guitarra de verdade ou aprender a dirigir sem matar ninguém ou trangredir alguma lei (também tem a lista de livros que comecei a fazer, na intenção de um dia ler, algumas coisas novas que ouvi, e que depois eu postarei aqui ).Pausa.
Nada na TV. Descobri que nem penteei o cabelo... realmente a melhor opção é escurecer o quarto e voltar a dormir.
domingo, 26 de março de 2006
A cura para os casmurros
Ando tão sem saco que fiquei com vontade de comentar sobre coisa velha (nem tanto, já que tem só uns dois anos de lançado).
A verdade é que a cura pra esse mal humor todo (pelo menos por instantes) é ouvir o “novo” X&Y do Coldplay. Tenho escutado tanto, que tem gente que nem me suporta mais - consegui transmitir um pouco do meu mau humor para a humanidade e isso é motivador.
Alguns já devem conhecer através das rádios “Speed of Sound”, a música que causa o ímpeto de sair correndo de alegria (como o Gene Kelly chutando poças de água, todo contente , em “I singin’ in the Rain”), “Fix you”, “Swallowed in the sea” e “Talk” que tem um clip novo rolando nas tv´s e alguns remixes na internet muito bons.
A música do Coldplay parece não retroceder em qualidade nunca, vai melhorando com o tempo – cria um universo estranho e não contente, emociona (dá pra lembrar da morte do cachorro que a gente gosta até hoje, da chatice do dia-a-dia, da pilha de pratos que você vai lavar daqui a pouco ou do amor que você ama e não está nem aí para você – a famosa confusão de emoções).
O cd tem 12 canções lindas, longas e poéticas (até para os durões mau humorados) – li em algum lugar que foi o resultado de uma viagem do cantor-ativista Chris Martin à Africa apoiando causas sociais (tão simpático quanto o Bono “Nobel da Paz” Vox) e a 18 meses de trabalho árduo da banda, com gravações em vários estúdios do mundo.
A turnê continua rolando mas, pelos boatos de internet, não vai ter show da banda no Brasil tão cedo (previu-se apresentações em Abril em Sâo Paulo só que as negociações pararam por conta da gravidez da esposa de Martin, a ex Brad Pitt).
quinta-feira, 16 de março de 2006
Uma "quase" nota fúnebre
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006
"Uno dos tres catorce"
Semana difícil. Difícil descrever como pode ser triste assistir U2 e Rolling Stones na mesma semana, pela TV. Um horror. Mais ainda quando se está longe, sabendo que poderia estar lá também e pelos motivos óbvios da vida, existirem as tais obrigações mundanas –as coisas da rotina chata.
Não sei se tenho cacife pra comentar qualquer coisa, mas tentarei ser sensata afirmando que foram inegavelmente os dois acontecimentos do ano. Graças ao delay (uma mentirinha inventada pelas emissoras), os espectadores puderam ser enganados acreditando que todos o takes dos shows eram em tempo real, como se estivéssemos assistindo de camarote - U2 e Rolling Stones, depois do Big Brother e super simpáticos oferecendo um descanso de 1 minuto, nos doces momentos de intervalo da margarina, da cerveja da Ivete Sangalo, do banco e do cartão de crédito.
Muito mais legal ainda é ver os artistas brasileiros nos programas estilo paparazzi querendo aparecer mais do que as bandas, a pseudo mãe-de-filho-do roqueiro fazendo a mis en scène de primeira dama e as brigas por vagas nos camarotes e áreas vips - show grande no Brasil se torna a melhor oportunidade de aparecer.
Agora vem um consolo ou quem sabe uma pontinha de esperança - ouvi falar que este ano, o Brasil vai servir de cenário para alguns shows de bandas que nem são tão conhecidas como o U2, nem tão antigas quanto os Rolling Stones, mas que não perdem em nada na classificação “legais”, “cool”, “muito bom” e “da moda” : Supergrass, Arctic Monkeys (que já falei aqui), Oasis, Jamiroquai (pra quem gosta), The Who, Interpol, Madonna (à la Dancin´days) e o dulcíssimo Coldplay , são as promessas. Campari Rock, Tim Festival e Claro que é Rock são os festivais de empresas “boazinhas e antenadas” que investem no rock e fazem a alegria de alguns amantes da boa música (de quebra realizam um bom merchand) – estes aí são ótimos para descobrir bandas estranhas que vão virar um sucesso – lembraram até da funkeira moderna M.I.A no ano passado (vencedora no critério estranha).
Tá. E como prometi, não vou falar mais nada. Nem do U2 e muito menos dos Rollings Stones. Não tenho o que falar – vi pela TV.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
Torta de maçã
por Viveca Santana
Tenho escutado algumas coisas legais depois que perdi o preconceito de ouvir.
Na verdade, eu já conhecia a americaninha Fiona Apple em um dia longíncuo, zapeando com o controle remoto em alguns canais de música – pude ver um dos seus vídeos, Criminal, em que ela, magrinha e indefesa faz o tipo “sou bem vagabunda quando posso ser” (esse dirigido por Mark Romanek, um dos tais da comunidade cool rock n´roll).
É fácil curtir a cantora com o seu estilo bacana/sacana que faz música já que é bem entendida na coisa (a figura toca piano clássico desde seus 8 anos, dizem).
Fionna Apple aparentou ser um daqueles casos de fama explosiva, "cantora do momento", " nova diva da música" e outros títulos que a indústria fonográfica cria, como foi a Alanis Morissette e a Norah Jones (ganharam Grammy, ficaram ricas, apararam as pontas dos cabelos e que cultivaram um público feliz com sua obra - aqueles fãs que num show são capazes de chorar e exibir um cartaz cor de rosa, bem sem-vergonha – apesar da Norah Jones fazer o tipo fina, educada e com admiradores – fãs nunca! e ter uma voz muito boa, eu admito) .
Os críticos de vez em quando acertam e por total curiosidade, eu voltei a ouvir a Fiona Apple depois de uns 4 anos. Com 3 cd´s lançados por aí , o último “Extraordinary Machine” é considerado uma das melhores coisas para se ouvir ultimamente. “Tidal”, o primeiro, diferente, melancólico e doce (a própria Apple fez os arranjos de piano), não chega aos pés do atual, uma mistura de jazz-com-rock-e-com-blues; o cd todo daria uma ótima trilha para filmes antigos em p&b, ou para se dirigir na chuva, quem sabe (e tem que ser pra bem longe, já que o cd tem faixas longas e densas, me lembram até a delícia que é ouvir qualquer coisa da Billie Holliday ou da Nina Simone) ...
O som é diferente, introspectivo, há solos de piano e cello belíssimos e acaba sendo um boa pedida para curar a dor de cotovelo – a opção é comprar o cd e se não houver jeito de gostar, você pode oferecer para aquela namorada que está louca pra discutir a relação.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006
Macacos, rock e algumas baboseiras
por Viveca Santana
Sabe aquela música que você ouve uma vez e não gosta, ouve duas e pára pra escutar melhor e na terceira se ouvir, já está por aí dançando?
Então, tente ouvir algo do Arctic Monkeys.
Talvez os fanáticos por Britpop confundam com o estilo urbano do The Libertines ou simplesmente acreditem ser mais uma opção do neo rock (leia-se Strokes, The Yeah Yeah Yeahs, Franz Ferdinand, Arcade Fire...), mas não é. Ou se é, podemos pensar no novo estilo que se criou – mais baterias, guitarras, zero de firulas e muita atitude (vá lá, pode ate ser). E que bom que o rock está mudando.
Obviamente o Arctic Monkeys virou febre em Londres, logo no lançamento do seu primeiro single, o "I Bet You Look Good on the Dancefloor" - seu cd de estréia “Whatever you Sam i am, that´s what i´m not”, lançado no último dia 30, já é um dos mais vendidos na Europa, quase batendo bandas da moda, como o Oasis com o seu de última, “Definetely maybe”.
Alguns críticos já dizem que trata-se de um embuste da mídia, algo como uma cria de laboratório movida a Marketing para vender cds (o Arctic vendeu 120 mil cópias em 24 horas graças à divulgação de faixas na internet, de graça) ou ainda, que se comparam aos históricos Beatles no critério histeria.
A banda composta por quatro adolescentes de Sheffield que fazem o estilo roqueiros style/decadentes – a característica que ultimamente mais tem atraído fãs – foi formada em 2003 e hoje é contratada da Domino, gravadora do inovador Franz Ferdinand.
As faixas do primeiro cd são bem simples (13), mas com um ritmo provocador e denso – há quem ouça e acredite estar envolvido numa session e em meio a todos os ruídos audíveis de uma banda (também pode ser o tipo de trilha perfeita para inventar coreografias ridículas e divertidas ou cantar gritando – apostas nas faixas Cigarrete Smoke e Mardy Bum, maravilhosas).
E para os que não foram infectados pela fenômeno da net, só resta indicar o caminho das pedras – tentem baixar qualquer uma e depois das três etapas me contem se dançaram, se odiaram ou se pensam em escutar um pouco mais.