quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Doce, dessa vez

por Viveca Santana
A sensibilidade é algo que se adquire com o tempo e com coisinhas bem simples– das lembranças boas, das brigas sem motivo, do abraço de uma amigo, do começo ao “tudo de novo”. Nem vou dizer que sou romântica, e apaixonada por qualquer coisa, porque sou do tipo que enjoa até do próprio perfume ou de repetições que a rotina teima em trazer.
Hoje me veio as lembranças da falta de carisma, singeleza, simpatia, mesmo – sou meio rude com as pessoas, meus amigos que o digam. Lembrei de alguns casos de pessoas que são meio avessas às pessoas e tem momentos que penso se não sou assim. Comecei a escrever isso ouvindo uma música linda, que indico para quem gosta de qualquer coisa, até do mórbido Axé Music – a nova do Pearl Jam, chamada Parachutes.
A sensação que eu tenho toda vez que escuto é que estou num balanço de uma parquinho, com o vento batendo bem forte e sem nada que me preocupe para pensar. E não tem momento melhor que esse. A trilha perfeita (aliás qualquer coisa triste, simples, afetiva e bonita, cantada por Eddie Vedder têm seu valor). Acho que as músicas bonitas que tenho lembrança já partiram da voz dele– aí eu me pergunto se sou mesmo difícil como penso ou se a facilidade vem das pequenas coisas e da maneira como vemos elas todos os dias. Ou se uma música pode reatar todas elas de uma só vez.

14 comentários:

Anônimo disse...

vamos tocar dia 11 e dia 17... apareça cante e dançe com a gente

Anônimo disse...

a gente é que complica, amiga.
texto lindo, como sempre me leva as lágrimas, contiue assim... acho que seu tino mesmo é de ser escritora, devia dar a chance.

Anônimo disse...

É, não sei. Comigo você sempre foi um docim de leite! Mas pode ser tb pq vc não tem que ficar me aguentando todo dia hehehe. Mas eu tb já fiquei pensando se eu sou uma dessas pessoas. Vai ver são momentos que todo mundo passa.
Beijocas minha baiana! Saudades

Anônimo disse...

poxa....snif,snif...

Anônimo disse...

adoro seu jeito depojado de escrever...

Anônimo disse...

faltou o "s" do despojado, rsrsr

Anônimo disse...

Você conseguiu me levar para este momento onde não tenho "nada que me preocupe para pensar"... muito bom, muito bom mesmo!!!! Parabéns!
Beijos e saudades!

Anônimo disse...

E o pior é que a gente vê cada vez menos balanços de parquinhos...

Muito bom, Vi. Muito bom mesmo.

Anônimo disse...

Viveca,
se vc for rude, o que serei eu?

Mas algumas trilhas realmente me acalmam!!!

Mas só pra registrar, vc não é rude (me tomando como medida).

Beijos!! ;)

Marcos Siqueira disse...

porreta!!!
gosto da sua lógica.

um beijo!

Anônimo disse...

Vivi ki lindo!!! Vc, sensivel?!?! Maravilhoso!!! Amei!! Depois lerei com calma e no momento de inspiração comentarei viu?!
Beijos!!!

Anônimo disse...

Salve vi!! finalmente to cumprindo a promessa de escrever aqui né? mas diferentemente de vc, essa não tem sido muito a minha arte. Ainda não ouvi "Parachute"- eu acho - mas vou a procura - não tenho me decepcionado com suas indicações, inclusive, comprei um Cd da Nina... a fudê...
Uma pena não ter dado pra ao show do lenine.. mas fica pra próxima.
beijão.
Alex

Anônimo disse...

Mel...
Vi, nossa que inspiração, hen. Estava com tanta saudade de sua sensibilidade. Mas tudo o que acontece em nossas vidas tem uma força muito maior que comanda tudo, preocupe-se simplesmente em VIVER... Saudades de conVIVER todos os dias com você. Bjs, Mel

Anônimo disse...

Felizes daqueles que têm a oportunidade de conhecer essa doçura que você teima em esconder. Não me engana, Ratinha!!!