sábado, 1 de março de 2008

Tourbillon de la vie

Por Viveca Santana

Aquela casa grande e colorida agora estava vazia.
Olhava para todos os lados e não via as paredes que antes guardavam suas lembranças todas.
Levaram tão rapidamente, o que ela tinha passado anos para pôr naquelas caixas.
Em um dia levantou e não encontrou mais nada.
Perder coisas era algo mais cansativo do que construir - seu corpo doía tremendamente por não ver mais nada do que havia demorado tanto para ter e sentir carinho.
Será que todas as lembranças da caixa foram jogadas fora ?

6 comentários:

Anônimo disse...

Às vezes é bom esvaziar as caixas que guardams com tanto apego. E começar a guardar coisas mais recentes, mais pertinentes com o que você hoje.

Massa Viveca. Bj.

Anônimo disse...

acho que os textos estão cada vez melhor, muitas coisas pra ti minha chiquinha.

bjbjbjbj

manu

Christiana Fausto disse...

vivequinha, linda, vc cada dia mais sensível. Continue assim para o deleite dos seus leitores. Grande beijo! c.

Anônimo disse...

Exceto amor de mãe e lembranças, nada é eterno.
As caixas vão embora, mas para que servem as caixas a não ser para guardar coisas sem uso?
O que vale são as sensações, emoções, lágrimas e devaneios ou seja, tudo o que não podemos guardar em caixas.

O bom menino!

Anônimo disse...

Muito bom,já sou sua leitora. Vai em frente que certamente terá um ótimo espaço na literatura.

Anônimo disse...

Excelente os seus artigos. Parabéns. Tenho certeza que em breve vai estar sendo demandada para publicar em outros espaços. Um beijo, Beatriz