"As nossas cidades ruins formam o nosso caráter, se adequam à nossa inadequação e se tornam a nossa peculiaridade. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Não sou daqui, mas é como se fosse.
Agora que surge a possibilidade real e incerta de finalmente sair, nem é ainda uma fotografia na parede, e já dói.
A minha cidade tem um nome feio, mais feio que o meu, não tem o charme de uma cidade pequena, nem é uma cidade grande, uma cidade no meio do caminho, como eu."
Agora que surge a possibilidade real e incerta de finalmente sair, nem é ainda uma fotografia na parede, e já dói.
A minha cidade tem um nome feio, mais feio que o meu, não tem o charme de uma cidade pequena, nem é uma cidade grande, uma cidade no meio do caminho, como eu."
5 comentários:
Lindo, viveca, essa doeu fundo, mesmo q ainda não esteja na parede. Quero notícias dessa possível e incerta saída. Q papo é esse? Grande beijo, c.
Pois é...
O engraçado é que no seu caso, Drummond se aplica ao contrário:
"Tinha um caminho no meio da pedra. E suas retinas esqueciam que há uma vida fatigada."
Vou te emprestar um livro que vc vai curtir. Cidades invisíveis.
... :) É isso ai. Venho aqui todos os dias. posta outra?
Poxa, e eu nem li o livro do Calvino, lerei.
:O*
belo plágio!
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